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segunda-feira, 18 de junho de 2012

Guilhotina


            Meu eterno amor platônico, talvez eu me sentisse melhor se pudesse esquece-lo.. mas meus pés andam por conta própria até aquele parque; Arranhava minha própria ferida, desejando que a ausência da garota me causasse dor eternamente. Aquilo que nos une sempre foi o que nos separa , é difícil aceitar essa realidade..prisão sem grades, sua beleza extravagante me ilude, sua carisma me encanta, cabelos cor de fogo, olhos cor do mar , minha guilhotina. A chave para minha libertação está em sua decisão impossível, desfruto de sua presença em minha mente, meu amor perfeito sem interesse. 
     Ela é meu anjo do mal , me cobre com suas asas negras, perdido no meu próprio amor descanso numa mentira , minha rainha negra no seu pedestal de cristal , cortinas pesadas tiram a luz da verdade, tão perto.. nunca é o suficiente, por isso vou até o fim , seu discípulo e escravo, cansado de minha vida fujo para seu castelo, apenas minha família lembrará de mim, tão imperfeito não devo a honra de sua presença que atormenta minha mente.



Um comentário:

  1. Seus textos são fantásticos... Eu não poderia escrever melhor!
    Parabéns pelo blog... As suas palavras são palavras encantadoras vindas de um livro de poesias onde nenhum mortal poderia tocar...

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